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A pergunta mais comum

Postado por rui vladman fonte em domingo, setembro 30, 2012 Em: Opinião Pessoal

Em primeiro tenho de dizer que ninguém me contou, posso dizer por experiência própria que não é fácil viver agarrado a estas doenças.
A razão deste texto é a seguinte, quando entro em contacto com alguém que sofre destes distúrbios é comum ouvir logo na primeira pergunta, qual é a cura? A razão desta pergunta sei que é o desespero e claro que não levo a mal, mas lamento quando respondo assim, "não tenho essa resposta, porque a cura não existe", há quem diga o contrario claro, mas vos garanto que não é verdade, entenda-se por "cura" a maneira de eliminar de um modo eficaz e permanente a doença, mas existem sim tratamentos onde o sucesso é elevado mas dependem sobretudo de nós, ponto final, e não da pessoa que os oferece.

A resposta

Respondendo à pergunta de forma mais completa é assim, eu, apesar da minha longa experiência com a doença e com dezenas de psicólogos e derivados e também da minha formação pessoal não tenho a resposta a essa pergunta, porque simplesmente não há, existem é vários tratamentos muito eficazes capazes de melhorar e muito a qualidade de vida com uma possível melhoria total, tudo depende de como nós queremos receber a ajuda e de como ela é assimilada, defendo que é possível retomar todo o conforto ou mesmo coexistir com a doença durante anos mantendo uma vida saudável mas mais uma vez tudo depende de nós. Há situações em que nem com toda a vontade e ajuda seja possível um tratamento eficaz, por exemplo perante um descontrole no cérebro como na recepção de serotonina nos neurônios torna-se muito complicado um tratamento duradouro e eficaz, claro que existe medicação para o efeito, pelo menos assim se julga, mas o mais certo é não ser o suficiente mas atenção sei e acredito que a taxa de sucesso dos tratamentos é muito alta.

Na maior parte dos casos na minha opinião claro, existem três componentes para o sucesso do tratamento, uma mudança de hábitos, medicação e nós próprios, a duração, a eficácia depende de vários factores, vejam uma coisa, a ideia é tratar e não camuflar o problema com conversas de apoio ou medicação.
Outra situação a ter em conta é a duração do tratamento, pode ser de um mês, de um ano, de dez anos ou nunca ter fim, a ideia é não ter pressa e o objetivo é encarar a doença de modo que se fique de bem com ela, o que vamos ganhar com isso? Um tratamento mais eficaz e com sintomas reduzidos.

O resumo deste texto, há uma cura? Não, tratamentos sim, com a alta possibilidade de conseguir levar uma vida normal, uns mais eficazes que outros e tenham em conta que cada um responde de maneira diferente a eles, no que toca à duração, não tenham pressa, deixem a viva fluir com os tratamentos e vão ver que vão ter o sucesso que tanto desejam.

Em: Opinião Pessoal 


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