Económia e saúde mental em colapso
Postado por rui vladman fonte em domingo, abril 8, 2012 Em: Opinião Pessoal
Em: Opinião Pessoal
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Não é nenhuma novidade que o mundo está a passar por uma serie de mudanças económicas, o problema é que são para pior, desemprego, aumentos, cortes salariais, austeridade, etc.Com tudo isso vem os problemas financeiros, se virmos bem é como se fosse uma bola de neve a descer rapidamente na nossa direção, e quando nos atinge certamente nos deita abaixo, pode-se resistir mas muitos simplesmente não conseguem e terão entrado em colapso tal como o sistema financeiro.
Politicas á parte, a negatividade é que o impacto sobre doenças mentais é muito alto, doenças depressivas podem muito bem atingir recordes.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) , uma a cada quatro pessoas irão necessitar de tratamentos para doenças mentais muito brevemente devido a crise económica, segundo a mesma organização grupos de baixa e média renda são os mais afetados: mais de três quartos das pessoas que precisam de cuidados de saúde mental e nem sequer recebem os serviços mais básicos, e como se combate isto?
Na minha opinião está a fazer-se um péssimo trabalho, para mim o importante é informar e sensibilizar por parte dos governos a população, não entendo como pode num momento destes possa haver cortes na saúde, um estado depressivo não se pega como uma gripe ou seja não é contagiosa, tem de haver uma razão, a austeridade leva à depressão, a saúde mental deve ser tratada como é acompanhada como qualquer outra doença, até 2030, a depressão será a grande responsável pelas baixas médicas dos trabalhadores e a crise será a grande responsável pelo aumento das patologias de saúde mental.
Um exemplo mais notório é o estado atual da Grécia onde suicídios aumentaram 17%, tal como estados depressivos e prostituição, e qual a razão de isto acontecer?
Em memória de Dimitris Christulas.
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