Esta semana aconteceu um evento desagradável com um familiar meu, a morte do companheiro de quatro patas. Este artigo tem dois objectivos, o primeiro é fazer uma espécie de homenagem ao animal e o segundo explicar o pós a morte nestes casos. É verdade que os animais de estimação têm um poder, no geral os donos ganham uma estima e carinho por eles, chegando ao ponto de os aceitar como membros da família, o que é normal. O problema é este, mesmo descartando acidentes se seguirmos a ordem da Natureza eles vão falecer primeiro que o dono, todos o sabemos, e depois? O luto apesar de ser um animal é inevitável, o que na maior parte das vezes não é fácil de lidar principalmente se houver crianças em casa, e é esse mesmo o caso do meu familiar, não esta a conseguir lidar com a tragédia, tenho a certeza que o tempo vai acabar por acalmar mas até lá...não é fácil. A meio da semana a dona do animal chamou-me para uma opinião, no entender dela me perguntou o que achava de comprar outro animal da mesma raça para combater o sentimento de perda lá em casa. Bem, julgo que nenhuma opinião será a mais correcta mas mesmo assim disse-lhe o que a meu entender seria o mais correcto, julgo que nestes casos se deve dar um tempo, por várias razões, deve-se optar pelo "nunca tomes decisões a quente", a escolha do novo animal pode não ser a melhor desde o negocio a certas preferências como a idade ou a documentação em dia, também há o risco de obter o novo animal e começar a fazer comparações com o anterior, ainda também há o factor de o aprender com o acontecimento, afinal pode-se chegar a conclusão que o preferível é não ter outro, mas claro, sei que o mais simples será mesmo a compra imediata de um novo amiguinho, seja qual for a opção, não deixa de ser uma situação complicada, eu já passei pelo mesmo e claro que não me agradou.
Descansa em paz, Chico.
