Escola de Psicologia abordagem à ansiedade - Considerações Finais - Parte 5
Postado por Rui Fonte em quarta, novembro 14, 2018 Em: Guest Post
Dado todos os fatos mencionados sobre a perturbação de ansiedade generalizada, percebemos que esta pode ocorrer sem aviso e em todos os aspetos da vida diária de um individuo. Normalmente, quando há diagnóstico para este tipo de perturbação, a pessoa sofre, ou já sofreu, de outra perturbação ansiosa ou depressiva.
Também, o psiquiatra ou psicólogo, deverá ter em atenção de que esta não se deve a uma condição médica, ao consumo de drogas ou medicamento, a uma perturbação social, perturbação obsessivo-compulsiva, perturbações depressivas e perturbação de stresse pós-traumático. Existem vários tratamentos para este tipo de ansiedade, que consistem em métodos medicamentosos ou não-medicamentosos, que ajudam a aliviar os sintomas de maneira a que a pessoa tenha uma boa qualidade de vida.
A ansiedade generalizada é mais incidente na população feminina (estas têm duas vezes mais probabilidade do que a população masculina), assim como nos descendentes europeus. A idade média de início é aos 30 anos de idade, raramente se manifesta antes da adolescência, e os sintomas são constantes ao longo da vida. Os primeiros sintomas a manifestar-se são as preocupações e medo excessivos, embora estes se manifestem de
maneira diferente em crianças (desempenho escolar e desportivo) e adultos (desempenho no trabalho, tarefas de rotina diária ou saúde dos familiares).
Ainda não existindo cura para tal, é importante que se investigue, cada vez mais, possíveis tratamentos para aliviar os sintomas desta perturbação. As novas tecnologias surgem como uma hipótese, pois há estudos que demonstram a boa adesão dos doentes às mesmas– faz com que aceitem melhor o tratamento e fiquem mais motivados.
Através de softwares de ambientes virtuais, e com a ajuda de óculos e outras técnicas que possibilitam, ao doente, uma experiência imersiva, é possível que estes consigam lidar melhor com situações que lhes parecem ameaçadoras.
PARTE 1
PARTE 2
PARTE 3
PARTE 4
PARTE 1
PARTE 2
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PARTE 4
Unidade Curricular de Psicopatologia
Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias - ULHT
Escola de Psicologia e Ciências da Vida – EPCV
Andreia Matos, Bárbara Alexandre & Mariana Fonte
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