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Escola de Psicologia abordagem à ansiedade - Tratamento - Parte 3

Postado por Mariana Fonte em quarta, maio 30, 2018 Em: Tratamentos


Psicoterapia

Dado os critérios de diagnóstico, o desenvolvimento e a prevalência da ansiedade generalizada, alguns tratamentos – medicamentosos e não-medicamentosos – foram surgindo, de maneira a que aliviassem os sintomas da perturbação mencionada. A terapia cognitivo-comportamental consiste em substituir os pensamentos que provocam ansiedade por pensamentos positivos, e geralmente tem uma duração de cerca de 6 a 12 sessões com intervalos semanais. 

Esta terapia é considerada a mais estudada para resolver problemas de ansiedade, onde os pacientes registam os seus pensamentos e sentimentos numa espécie de diário, observam situações que lhe provoquem ansiedade e comportamentos que poderão eventualmente aliviá-la. Também é comum, durante as sessões, a interpretação de cenas e ensaios de respostas à ansiedade (Fricchione, 2004).

Uma alternativa a esta terapia, é a terapia de relaxamento, onde o paciente imagina situações calmantes para induzir a descontração – tanto mental, como física. Estudos demonstram o bom impacto desta terapia nos pacientes, sendo que cerca de 32% dos mesmos de um estudo – e que receberam tratamento - demonstraram melhoras clinicamente significativas aos três meses.


Farmacoterapia

Na sequência de possíveis intervenções que ajudam a estabilizar os sintomas de ansiedade generalizada, a farmacoterapia surge, também, como uma opção. Uma vez que a depressão está, em parte, associada à ansiedade generalizada, os anti-depressivos são utilizados no tratamento da mesma. Os medicamentos mais utilizados para este tipo de perturbação são, por exemplo, os antidepressivos tricíclicos, inibidores seletivos de recaptação de serotonina e inibidores de recaptação de serotonina-norepinefrina.

Neurotransmissor sintetizado pelos neurónios do SNC inibe a ira, agressão e o humor ou noradrenalina monoaminas que influenciam o humor ou a ansiedade, juntamente com a serotonina.

Dentro de oito semanas, são geralmente esperadas respostas à medicação, e é aconselhado ao paciente que este continue a tomar a mesma durante um período de seis meses a um ano (Fricchione, 2004).



Parte 1

Parte 2

Unidade Curricular de Psicopatologia

Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias - ULHT

Escola de Psicologia e Ciências da Vida – EPCV

Andreia Matos, Bárbara Alexandre & Mariana Fonte

Em: Tratamentos 



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