Quero partilhar com vocês uma reportagem que assisti no programa 60 MINUTOS, o que é deveras interessante.
Um cientista de Harvard diz que as drogas usadas para tratar a depressão são eficazes, mas, para muitos, não é o ingrediente activo que está fazendo as pessoas se sentirem melhor. É o efeito placebo.
Será que os antidepressivos cumprem o seu trabalho?
Desde a introdução do Prozac na década de 1980, as receitas para antidepressivos subiram 400 por cento, com 17 milhões de americanos atualmente tomando algum tipo de droga. Mas quanto bom é o medicamento?
"A diferença entre o efeito de um placebo e o efeito de um anti-depressivo é mínimo para a maioria das pessoas," diz cientista Irving Kirsch.
Irving Kirsch é o sócio-diretor do Programa de Estudos Placebo na Harvard Medical School, e ele diz que sua pesquisa desafia a própria eficácia dos antidepressivos.
Irving Kirsch sua especialidade tem sido o estudo do efeito placebo: a tomada de um placebo, sem qualquer medicação em que ela cria uma expectativa de cura, que é tão poderoso, os sintomas são realmente aliviados.
Vou colocar no próximo post a entrevista completa feita a Irving, mas para terem um já um resumo os químicos presentes nos antidepressivos não são mais eficazes do que um placebo em depressões de nível e médio.