O medo, quem não o tem? Faz parte de todos os humanos, mas como ele funciona ainda é um mistério.Pesquisadores já sabem há algum tempo os mecanismos básicos associados ao medo, como o que o desencadeia, e como ela é codificada no cérebro.
Compreender os mecanismos exactos que emprega medo nos seres humanos é crucial para a elaboração de uma série de tratamentos para doenças como fobias humanas, o transtorno de stress pós-traumático, e outros transtornos de ansiedade, que podem afetar um indivíduo para a vida.
A amígdala e o hipocampo dorsal foram, até agora, os principais suspeitos que os investigadores tinham quando vieram a descobrir os locais exatos no cérebro, onde se formavam várias memórias do medo.Este tipo de memórias são geralmente consideradas como sendo um mecanismo de auto-preservação e de segurança, com o propósito de evitar o organismo sofrer qualquer dano.
Estes estudos têm a maior importância para as pessoas que têm fobias e desenvolvem um transtorno de ansiedade. Ao compreender o processo de condicionamento do medo, poderíamos aprender como tratar a ansiedade, estes estudos são efectuados em ratos que possuem uma estrutura cerebral semelhante à nossa, a ideia claro que não é eliminar o medo mas sim compreende-lo.
Tálamo - decide para onde enviar os dados sensoriais recebidos (dos olhos, dos ouvidos, da boca e da pele).
Córtex sensorial - Interpreta os dados sensoriais.
Hipocampo - Armazena e busca memórias conscientes, além de processar conjuntos de estímulos para estabelecer um contexto.
Amígdala - Descodifica emoções, determina possíveis ameaças e armazena memórias do medo.
Hipotálamo - Activa a reacção de "luta ou fuga".