Deitado acordado no meio da noite
quando o mundo está quase morto
com as gotas da chuva gotejando, uma a uma
ele se sente como se o céu estivesse chovendo as minhas lágrimas.
Medo, é isso que me mantém acordado,
enquanto eu fecho meus olhos e tento mantê-los fechados,
o medo começa a rastejar por todo os meus sentidos,
começando com o mais óbvio e
ramificando-se a todos os cantos da mente.
Por quê? O quê? Como? Tantas perguntas,
ainda poucas respostas, quando a mente
tece sua teia complexa sobre a minha confiança,
deixando-me alto e seco, ofegante
e mantém-me acordado na noite.
Deito-me de costas com a minha mãos sob minha cabeça,
olhando para o teto escuro, incerto e confuso.
Não era suposto ser assim,
ninguém me mencionou uma palavra sobre isso,
olhando vagamente para o teto escuro,
eu não conseguia dormir.
Tentando não me perder,
a minha mente continua a pensar
o, se e as probabilidades,
sem um cuidado sobre o presente.
No final, era tudo um pouco demais para tomar,
como o medo do desconhecido me cercam por todos os lados,
e a escuridão a rastejar o seu caminho lentamente e de forma constante,
os pesadelos parecem maiores e maiores,
estragando tudo antes que eu caísse num sonho profundo.