Especialistas da Instituto de Pesquisa Scripps, na Flórida, dizem que fizeram progressos significativos na compreensão de como nos esquecemos de coisas. A biologia subjacente a este processo tem-se mantido um mistério durante anos, apesar dos melhores esforços dos cientistas para desvendá-lo.
O que piorou a situação foi o fato de que o esquecimento foi com a nossa espécie, uma vez que evoluiu.
Ela é exacerbada por condições tais como demência e Alzheimer, mas os especialistas não foram capazes de descobrir exatamente como o processo ocorre. O que eles fizeram foi propor algumas razões pelas quais o processo existe.
Por muitos anos, os cientistas têm operado sobe a presunção de que o esquecimento é um processo passivo, mas esse ponto de vista está lentamente começando a mudar, à luz de numerosos novos estudos que mostram o contrário.
Cientistas descobriram que diferentes tipos de dopamina liberam diferentes receptores, chamados dDA1 e DAMB, que são ambos incluídos numa uma rede neural e demonstrou estar envolvida na memória e aprendizagem.
Quando dDA1 é ativado novas memórias começam-se a formar. Se a dopamina se liga á DAMB as memórias estão apagadas.As novas descobertas podem ser usadas para tratar uma série de transtornos mentais, onde o esquecimento é uma característica fundamental.
Estes estudos foram publicados dia 10 de maio na revista cientifica Neuron e pode ser um avanço muito importante na descoberta de novos fármacos.