Quando o diagnóstico é errado...11 vezes!
Postado por Rui Fonte em sábado, junho 30, 2018 Em: Divulgar
Não é novidade, para a comunidade médica vivemos na era da ansiedade. Sim, os casos dispararam na última década mas devido ao seu diagnóstico fácil e solução fácil andamos todos com ansiedade e depressão.
O problema é quando a negligencia médica entra em campo não uma mas onze vezes, o que aconteceu com a Sara.
Sara Moreira tinha 19 anos e morreu depois de três anos de idas consecutivas às urgências, ficando-se todas as vezes com diagnóstico de ansiedade. Sara tinha, afinal, um tumor na cabeça com 1,670 quilogramas!
Ao longo de três anos, Sara Moreira, de 19 anos, deu entrada 11 vezes nas urgências do Hospital Padre Américo, em Penafiel. De todas as vezes o diagnóstico foi o mesmo, estado de ansiedade. No entanto, Sara viria a morrer dois dias depois da última passagem pelo hospital, e a autópsia revelou que tinha alojado na cabeça um tumor com 1,670 quilogramas. Nunca, nas suas idas ao hospital, foi submetida a uma TAC (tomografia axial computorizada) ou uma ressonância magnética, que poderiam ter sido fundamentais para um diagnóstico correto.
Negligência médica no seu melhor e os pais sublinham: "Não perdoamos os médicos. Perdemos uma filha que, se fosse tratada, ainda poderia estar connosco".
Sara Moreira terá começado a sentir fortes dores de cabeça, tinha na altura 16 anos. Dirigiu-se então ao hospital pela primeira vez, tendo recebido o diagnóstico que havia de lhe ser sempre entregue: ansiedade. Às dores de cabeça, referem os pais, ter-se-ão juntado vómitos e incontinência, que a obrigaram a pedir assistência médica mais dez vezes. O diagnóstico nunca mudou. "diziam-me que só andava nervosa por causa dos estudos", recorda a mãe. Chegaram a fazer-lhe um teste de gravidez.
Resumindo
Não sou profissional de saúde mas...todos estes profissionais que viram a Sara julgo não fazerem ideia do que é um transtorno de ansiedade e sim espero que sejam punidos pela péssima conduta.
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