Podemos perceber na própria experiência da vida, que existem diferentes níveis de sofrimento, tanto em relação à intensidade quanto ao tempo de permanência.
Sem dúvida, são muitos os motivos pelos quais consideramos legítimo sofrer: a morte de alguém querido, uma doença, um acidente, a perda de um emprego, o fim de um amor, o rompimento de uma amizade…
Existem também os motivos corriqueiros e banais que geram uma tensão psíquica – mesmo que por alguns minutos. Os exemplos são inúmeros e pessoais: não chegar a tempo de pegar o avião, tirar uma nota baixa, manchar a roupa de ketchup… São situações que depois de um tempo você nem lembrará que aconteceram.
Existe ainda, o sofrimento sem uma causa aparente; esse tipo costuma ser o mais difícil de suportar, pois a pessoa se sente refém de uma angústia inexplicável e sem prazo para terminar.
Fonte - Fãs da Psicanálise