Você pode não fazer parte do erro que causou a dor, mas precisa fazer parte da cura se quiser ficar bem. É sua vida que está em jogo. Não importa quem errou, o importante é quem quer ser feliz. E se você quer é preciso que entenda que a traição, a ofensa, o ataque, a ignorância podem não ser responsabilidade sua, mas a decisão de não agir igual apesar do que foi te feito é.
Se realmente deseja ser feliz, esqueça o justiceiro em você que quer punir quem errou, ou fazê-lo (a) assumir as consequências de suas atitudes, porque a vida trata de cuidar disso. Pare de querer ensinar quem não quer aprender, esse não é seu papel.
Seu papel é viver o melhor possível e ser feliz. Então, mesmo que o outro mereça abaixar a cabeça e pedir desculpas — ou seja o que for que precise fazer — deixe para lá, siga em frente sendo a melhor pessoa que você puder. Se não pode tratar bem essa pessoa, ao menos não trate mal. Agir mal com quem fez mal só te fará entrar em um ciclo de sofrimento.
Às vezes é mais lucro jogar a toalha, mesmo que se esteja certo, e sair de cena.Você perde a briga, mas ganha a vida, ganha a paz. Pois não adianta, ou você briga ou vive em paz (os dois juntos não dá). Escolha o que é mais importante: viver lutando para provar que estar certo ou viver sabendo que mesmo não acertando sempre ou tendo tudo se está em paz com a própria consciência.
Contributo de Tamires Damasio
